‘Atletas de final de semana’ têm mais risco de sofrer lesões no joelho
Jogo de futebol no final de semana, corridinha no parque, a partida de tênis no clube: praticar qualquer atividade física faz bem à saúde. No entanto, a falta de condicionamento físico e exercícios praticados de maneira incorreta podem ocasionar lesões nos joelhos.
De acordo com o médico ortopedista do Hospital Santa Rosa, Luis Henrique Lima de Souza, o problema não é o esporte em si, mas a falta de preparo físico. “Geralmente, os ‘atletas de final de semana’, que praticam atividades que exijam impacto e mudanças bruscas de direção estão mais suscetíveis a sofrerem lesões”, explica o médico.
O especialista em medicina esportiva reforça ainda que qualquer tipo de esporte exige cuidados. “Sempre digo que o sedentarismo é o maior provocador de lesões, pois a pessoa não tem preparo físico prévio e realiza os exercícios de forma inadequada, sem a indicação correta para o perfil dela”, destaca Luis Henrique.
Mas não é preciso desanimar. Se você está parado e deseja começar a prática de algum esporte, o médico faz algumas recomendações: aquecimento, fortalecimento muscular, por meio de pilates, musculação, natação ou exercícios funcionais, controle e manutenção do peso. “Procure algo prazeroso, algo de que goste, isso vai fluir melhor. O importante é não ficar parado”, frisa.
Problemas mais comuns
Segundo o especialista, como consequência da prática incorreta, as lesões mais comuns no joelho são ruptura de ligamento por trauma e lesão do menisco.
Para saber se está com alguma lesão no joelho o médico explica que o paciente deve observar se sente dores crônicas após realizar algum exercício de impacto leve, como caminhada. “Procure um especialista e faça exames tanto físico quanto de imagem. Dependendo do caso, o tratamento mais comum é com medicamentos, compressas, uso de aparelhos e fisioterapia”.
Mas, se você sofreu uma fratura, luxação ou torção, por menor que tenha sido, procurar um pronto atendimento em ortopedia é a melhor opção. “Uma assistência rápida ou até mesmo pequenos procedimentos cirúrgicos podem fazer toda a diferença no tratamento”, destaca o médico.